domingo, 22 de janeiro de 2012

21/01/2012 21h58 - Atualizado em 21/01/2012 22h31 Santos desiste da contratação do lateral-esquerdo Juan, do São Paulo


Segundo o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, jogador, além de pedir salário maior, não se mostrou empolgado em mudar de clube

Por GLOBOESPORTE.COMPiracicaba, SP
O lateral-esquerdo Juan não vai mais vestir a camisa do Santos. O São Paulo já havia liberado o jogador por empréstimo de um ano, com o preço dos direitos fixados. Mas, na conversa com o Peixe, Juan fez uma série de exigências e foi descartado pelo presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
Em entrevista coletiva após o empate por 1 a 1 com o XV de Piracicaba, o dirigente explicou a razão de o negócio não ter se concretizado.
- Já estava tudo certo, negociado com o São Paulo. Ele viria emprestado por um ano, com o preço do passe fixado e tinha certeza de que poderia ter sucesso. No entanto, ele teve uma conversa com o Muricy e o nosso treinador não sentiu que ele estava com vontade de vir. Além disso, fez uma série de exigências incompatíveis com a nossa realidade - afirmou Laor.
Luis Alvaro criticou a postura do atleta. Segundo o presidente santista, na Baixada Juan poderia voltar a ser feliz. No Tricolor, será suplente de Cortês.
- Ele tem 29 anos, ficará na reserva do São Paulo, mas parece que não percebeu isso. Ele não ganha pouco no São Paulo e aqui receberia a mesma coisa. O Santos é uma grande vitrine, basta ver os casos do Arouca e do Danilo. O primeiro se valorizou demais e o segundo já foi negociado por um valor conjsiderável. Mas não queremos trabalhar com atletas que não venham com vontade. Ele preferiu não vir - afirmou Laor.
Juan no treino do São Paulo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
No São Paulo, Juan recebe R$ 200 mil mensais. No entanto, como Cortês chegou do Botafogo para ser titular, o clube do Morumbi quer arrumar um destino para o jogador e havia acertado tudo com o Peixe. Desde o início, porém, Juan havia dito que não gostaria de ser negociado. Por isso, nas conversas que seu empresário, Eduardo Uram, teve com a diretoria santista, foi pedido um salário superior ao que ele recebe no Morumbi, o que inviabilizou o negócio.
Resta ver qual será o destino do atleta. Neste sábado, o Tricolor divulgou a sua numeração oficial para a temporada 2012 e Juan nem está na lista. Cortês é o novo dono da camisa 6.
novidades

São Paulo define numeração oficial



Chama a atenção a ausência na lista do lateral Juan, que ainda não acertou a sua situação com o Santos, que quer contratar o atleta por empréstimo


Jadson recebe a camisa 10 de Raí em sua apresentação (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)Jadson será o camisa 10 do Tricolor em 2012
(Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
Após lançar seu novo uniforme para a temporada 2012 na última sexta-feira, o São Paulo divulgou na tarde de sábado, a numeração oficial dos atletas. Há vários anos, o clube utiliza a numeração fixa dos atletas para facilitar a venda das camisas. Dos principais números, estão vagos os números 3 e 11, que o clube do Morumbi sonha em dar para Nilmar, que pertence ao Villarreal (ESP) e que está em negociações avançadas para voltar ao futebol brasileiro.
Chama a atenção na lista a ausência do lateral-esquerdo Juan, que ainda não acertou a sua situação com o Santos. O novo dono da camisa 6 é Cortês, um dos reforços contratados para o ano. Os outros são: Paulo Miranda (13), Edson Silva (14), Fabrício (8), Jadson (10) e Maicon (18).
Veja abaixo a relação completa
1-     Rogério Ceni
2-     Piris
4-     Rhodolfo
5-     Wellington
6-     Cortês
7-     Lucas
8-     Fabrício
9-     Luis Fabiano
10-  Jadson
12-  Fernandinho
13-  Paulo Miranda
14-  Edson Silva
15-  Denilson
16-  Cícero
18-  Maicon
19-  Willian
20-  Cañete
21-  João Filipe
22-  Denis
25-  Rodrigo Caio
26-  Henrique Miranda
27-  Rafinha
28-  Casemiro
29-  Ademilson
30-  Luiz Eduardo
32-  Danilo
34-  Bruno Uvini
35 - Juninho
40-  Léo
41-  Leonard
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Detentos recapturados explicam como fugiram de Alcaçuz

Ricardo Araújo - repórter




A TRIBUNA DO NORTE entrevistou, com exclusividade, os quatro detentos recapturados pela Polícia Militar após terem fugido do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, no município de Nísia Floresta, na noite da última quinta-feira (19). Além disso, teve acesso ao interior do presídio considerado de segurança máxima e percorreu os locais pelos quais os 41 presos fugiram.


De acordo com o relato de um dos recapturados, para abrir as celas, que na ocasião estavam sem cadeados, eles utilizam barras de ferro extraídas das colunas de divisão de um banheiro construído dentro do solário (espaço utilizado para banho de sol e recreação). O local foi destruído na última rebelião para levantar um pino que, com um cadeado, fecharia o espaço.


Após chegarem ao solário, ainda segundo um dos detentos, articularam como se daria o processo de fuga. Enquanto isso, um outro grupo cortava pedaços de lençóis e formava uma corda, chamada de "tereza", utilizada como escada para chegarem ao teto e pularem o muro. Percebe-se que os ferros do teto do solário foram quebrados e retorcidos no encontro de uma extremidade com outra, ou seja, na emenda da chumbagem. Grande parte da estrutura está enferrujada.


Do lado de fora do pavilhão, eles retiraram a escada da estação de tratamento de esgoto, que é de encaixe e fácil de ser manuseada, e a posicionaram na lateral do muro do presídio, ao lado de uma das guaritas. Na ocasião, a guarita estava sem policiamento. Outros presos fugiram escalando um portão existente nos fundos da unidade prisional. As pegadas na areia da parte externa do complexo ainda podem ser vistas.


As declarações dos detentos, porém, serão acariciadas pela sindicância que será aberta no início da próxima semana para constatar se houve negligência da direção e/ou facilitação da fuga em massa. O Memorando nº 025/2012 assinado pelo antigo diretor da unidade, Marcos Lisboa, solicitava à Sejuc 90 cadeados em regime de urgência para as celas e alas do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga. Do total, 52 cadeados foram encaminhados. De acordo com o relato dos agentes penitenciários, tanto a direção de Alcaçuz quanto a Sejuc sabiam da necessidade urgente dos cadeados muito antes da fuga em massa.


Dos 41 presos que fugiram na quinta-feira passada, quatro foram recapturados até o início da noite deste sábado (21). De acordo com os relatos dos recapturados, a falta de assistência médica, refeições de péssima qualidade e ausência de assistência jurídica incitaram a revolta e foram condicionantes para a fuga. No início da noite dessa sexta-feira, pelo menos três guaritas do presídio estavam sem funcionar. A comunidade que mora ao lado do complexo preferiu não comentar o ocorrido por medo.


Veja abaixo o relato de cada um deles.


"Quando eu vi tudo aberto, eu me aprontei e fui embora. Era a tão sonhada liberdade ali, na minha frente. Eu fui um dos últimos a sair. Eu prefiro morrer do que soltar qualquer informação de como foi esta fuga".


Thiago Roberto da Silva, 29 anos, preso por assalto a mão armada e recapturado em Pirangi do Norte.


"O prédio estava abandonado, sem ninguém. Quando eu me dei conta de que tudo estava aberto, eu corri e fugi mesmo. Não posso falar muita coisa porque a lei do sistema é cruel".


Caio César Marinho Cândido, 24 anos, preso por homicídio e recapturado em Pirangi do Norte.


"Eu estava dormindo e quando ouvi foi o barulho e todo mundo querendo fugir. Eu não esperei por ninguém mais e fugi mesmo. A vida aqui dentro é cruel e a Justiça demora demais nos processos".


Everton Patrick de Melo, 24 anos, preso por tráfico de drogas e recapturado em Pirangi do Norte


"Eu estava dormindo e quando acordei com a zoada e vi o que era, aproveitei e fui embora. Eu estava há um ano e quatro meses sem receber visitas. Minha famílias não tem condições de vir aqui, é muito longe. Na hora, as celas estavam sem cadeado e não tinha guariteiro. Então, tava tranquilo. Estava tudo abandonado".


Jeferson Câmara de França, 25 anos, preso por latrocínio e recapturado na manhã deste sábado na zona Norte de Natal.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Micarla lidera quesito rejeição

Quase 64% do eleitorado natalense não votaria na atual prefeita se as eleições fosse hoje, indica pesquisa Sinduscon/Consult

Por Dinarte Assunção
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A prefeita Micarla de Sousa (PV) lidera a rejeição do natalense. Quando perguntado em qual candidato não votaria, entre os nomes abaixo apresentados, para a Prefeitura do Natal, o eleitorado manifestou a seguinte tendência:
Arte: Nominuto.com

Micarla de Sousa (PV): 63,5%

Wilma de Faria (PSB): 4,9%

Fábio Faria (PSD): 3,6%

Carlos Eduardo (PDT): 3,3%

Fernando Mineiro (PT): 1,8%

Hermano Morais (PMDB): 1,4%

Rogério Marinho (PSDB): 1,3%

Felipe Maia (DEM): 0,9%

Todos 10,5%

Não sabem 13,5%