O governo do RN atendeu mais uma exigência da FIFA para que Natal seja confirmada como uma das sub-sedes da Copa de 2014, no Brasil. A governadora Rosalba Ciarlini assinou, na manhã de ontem, o decreto que cria a Comissão Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que vai orientar todas as ações promovidas no estado visando a realização do Mundial. A solenidade aconteceu na abertura do “Green Goal”, encontro realizado na Procuradoria-Geral do Estado
No discurso realizado aos presentes, a governadora reafirmou que a capital potiguar irá receber a Copa, ressaltando que “essa é uma oportunidade que não podemos perder”, momento em que aproveitou também para criticar a administração passada, pela morosidade em tratar das questões referentes ao maior evento esportivo do planeta e que acabou fazendo o cronograma natalense ficar muito atrasado em relação as demais sub-sedes nordestinas. “No passado tudo isso estava no discurso, hoje é ação”.
A cerimônia contou com a presença do consultor do Ministério dos Esportes e coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014, Cláudio Langone, que elogiou o novo passo dado pelas autoridades potiguares no sentido de apoiar a questão da sustentabilidade nos projetos que serão desenvolvidos na capital potiguar. “Temos a certeza de que o povo brasileiro tem capacidade de mostrar boas iniciativas nesse segmento”, frisou o consultor.
Cláudio Langone fez questão de parabenizar a governadora pela assinatura do decreto e falou que o Brasil possui 12 sedes muito diferentes, com características bastante particulares, e que mecanismos desse tipo é que farão a diferença na gestão da Copa. No entanto advertiu que o momento é de começar a trabalhar com afinco para que os prazos estabelecidos pela FIFA possam ser cumpridos. “A contagem regressiva começou, nós não temos mais tempo”, observou.
O atraso no cronograma natalense, também é um motivo de preocupação do Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino, que sugeriu a realização de uma grande mobilização dos setores envolvidos com o evento, no sentido de buscar a recuperação do tempo perdido e tirar o RN do que ele próprio definiu como “marasmo”. “Nós estamos muito atrasados, mas vamos mobilizar nossas competências para cumprir o prazo”, disse. Josino considerou a assinatura do decreto como um passo decisivo para alavancar a candidatura natalense.
A governadora Rosalba Ciarlini encerrou a solenidade falando da certeza de que a Copa 2014 vai acontecer em Natal e que o evento esportivo não se resume a uma Arena. “Do que depender da minha vontade, do nosso trabalho, Natal terá, sim, Copa”, disse a governadora, revelando ter consciência dos problemas, mas que já está trabalhando para resolvê-los.
Quanto ao “Green Goal”, trata-se de um projeto desenvolvido na Copa do Mundo da Alemanha, que pensa o evento além da parte esportiva. O Mundial de 2006 foi o primeiro evento esportivo a estabelecer objetivos mensuráveis de proteção ambiental relacionados aos principais impactos, como: geração de resíduos e emissões na atmosfera, e consumo de energia e água.
Para se ter uma ideia, normalmente os estádios a quantidade de resíduos gerados em uma típica partida variam de 5 a 10 toneladas por estádio, além de todo o resíduo disposto em seu entorno após os jogos. São fatores como este que preocupam as autoridades na organização de uma Copa do Mundo, bem como saber que tipo de destino serão dados a este lixo. “A Copa do Mundo é capaz de gerar essa dupla oportunidade: movimentar a economia nacional e trazer medidas sustentáveis para o país”, observou Cláudio Langone.
divulgação
Governadora Rosalba Ciarlini assinou o decreto e disse que ações estão saindo do papel para prática
Governadora Rosalba Ciarlini assinou o decreto e disse que ações estão saindo do papel para prática
No discurso realizado aos presentes, a governadora reafirmou que a capital potiguar irá receber a Copa, ressaltando que “essa é uma oportunidade que não podemos perder”, momento em que aproveitou também para criticar a administração passada, pela morosidade em tratar das questões referentes ao maior evento esportivo do planeta e que acabou fazendo o cronograma natalense ficar muito atrasado em relação as demais sub-sedes nordestinas. “No passado tudo isso estava no discurso, hoje é ação”.
A cerimônia contou com a presença do consultor do Ministério dos Esportes e coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014, Cláudio Langone, que elogiou o novo passo dado pelas autoridades potiguares no sentido de apoiar a questão da sustentabilidade nos projetos que serão desenvolvidos na capital potiguar. “Temos a certeza de que o povo brasileiro tem capacidade de mostrar boas iniciativas nesse segmento”, frisou o consultor.
Cláudio Langone fez questão de parabenizar a governadora pela assinatura do decreto e falou que o Brasil possui 12 sedes muito diferentes, com características bastante particulares, e que mecanismos desse tipo é que farão a diferença na gestão da Copa. No entanto advertiu que o momento é de começar a trabalhar com afinco para que os prazos estabelecidos pela FIFA possam ser cumpridos. “A contagem regressiva começou, nós não temos mais tempo”, observou.
O atraso no cronograma natalense, também é um motivo de preocupação do Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino, que sugeriu a realização de uma grande mobilização dos setores envolvidos com o evento, no sentido de buscar a recuperação do tempo perdido e tirar o RN do que ele próprio definiu como “marasmo”. “Nós estamos muito atrasados, mas vamos mobilizar nossas competências para cumprir o prazo”, disse. Josino considerou a assinatura do decreto como um passo decisivo para alavancar a candidatura natalense.
A governadora Rosalba Ciarlini encerrou a solenidade falando da certeza de que a Copa 2014 vai acontecer em Natal e que o evento esportivo não se resume a uma Arena. “Do que depender da minha vontade, do nosso trabalho, Natal terá, sim, Copa”, disse a governadora, revelando ter consciência dos problemas, mas que já está trabalhando para resolvê-los.
Quanto ao “Green Goal”, trata-se de um projeto desenvolvido na Copa do Mundo da Alemanha, que pensa o evento além da parte esportiva. O Mundial de 2006 foi o primeiro evento esportivo a estabelecer objetivos mensuráveis de proteção ambiental relacionados aos principais impactos, como: geração de resíduos e emissões na atmosfera, e consumo de energia e água.
Para se ter uma ideia, normalmente os estádios a quantidade de resíduos gerados em uma típica partida variam de 5 a 10 toneladas por estádio, além de todo o resíduo disposto em seu entorno após os jogos. São fatores como este que preocupam as autoridades na organização de uma Copa do Mundo, bem como saber que tipo de destino serão dados a este lixo. “A Copa do Mundo é capaz de gerar essa dupla oportunidade: movimentar a economia nacional e trazer medidas sustentáveis para o país”, observou Cláudio Langone.
Nenhum comentário:
Postar um comentário