segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Escolas de samba do Rio se reúnem para ajudar agremiações afetadas

07/02/2011 12h43 - Atualizado em 07/02/2011 12h48

Escolas de samba do Rio se reúnem para ajudar agremiações afetadas

Reunião com todos os presidentes está marcada para as 19h.
Concorrentes podem fornecer materiais, alegorias e fantasias.

Alicia Uchôa e Thamine Leta Do G1 RJ
O incêndio na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, foi registrado por leitores do G1. (Foto: Daniel Carvalho de Mello / VC no G1)
O incêndio na Cidade do Samba atingiu barracões
de três escolas de samba
(Foto: Daniel Carvalho de Mello / VC no G1)
As escolas de samba do Rio de Janeiro marcaram uma reunião com todos os presidentes do grupo especial para a noite desta segunda-feira (7). A ideia é discutir formas de ajudar as agremiações afetadas pelo incêndio na Cidade do Samba e tentar encontrar soluções no regulamento para o desfile do carnaval 2011.
“Temos que tentar ajudar quem já está muito prejudicado”, disse o carnavalesco da Unidos da Tijuca, Paulo Barros. “Vamos ajudar com o que puder, fantasias, carros alegóricos, até presidente, se precisar”, reiterou a presidente do Salgueiro, Regina Célia. “Vamos nos reunir, às 19h, para encontramos a melhor contribuição possível”, completou o presidente da Beija-Flor, Anísio Abraão David.
‘Qualquer ajuda é bem-vinda’, diz diretor da Ilha
Para o diretor de carnaval da União da Ilha, Márcio André Souza, qualquer ajuda é bem-vinda. “Os presidentes se propuseram a ajudar com alegorias, carros e materiais e o prefeito se dispôs a contribuir com uma ajuda financeira às escolas atingidas”, disse ele.
O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, acredita na força da solidariedade. “Vamos usar a comunidade para ajudar”, afirmou ele. “Confio nas escolas irmãs”, resumiu Helinho de Oliveira, da Grande Rio.
Os bombeiros tentaram salvar carros alegóricos e materiais da União da Ilha e da Liesa. (Foto: Alícia Uchôa / G1)
Integrantes da escola, tentam salvar carros
alegóricos e materiais da União da Ilha
(Foto: Alícia Uchôa / G1)
Mudanças no regulamento
A esperança das escolas afetadas, agora, é que as outras agremiações e a Liga aceitem a sugestão do prefeito Eduardo Paes para que nenhuma escola seja rebaixada ao Grupo de Acesso no carnaval deste ano.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), no entanto, não confirma a mudança. “Nesta reunião, serão discutidas as medidas a serem tomadas e onde as escolas que perderam o espaço do barracão poderão recomeçar a se estruturar”, disse o presidente de carnaval da Liga, Elmo José dos Santos.
“Acho que é um consenso que nenhuma escola deva cair, uma sobe e ano que vem, duas escolas descem”, disse o diretor de carnaval da União da Ilha, Marcio André de Souza, que já viu sua escola sofrer com danos e se recuperar nos carnavais de 1994 e 1999. “Mas, nesses, tivemos mais tempo para recuperação”, lembra ele.

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